Formações

Formação para ministério de Música 

   





Formação para ministério de palavra

O pregador tem a missão de anunciar a Palavra de Deus. Para compreendermos esse chamado que Nosso Senhor faz a muitos, voltemos nossa atenção às suas Palavras aos Apóstolos, antes da Sua Gloriosa Ascensão: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Este milagres acompanharão os que crerem; expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos e ficarão curados." (Marcos 16, 15-18)
Os milagres que Nosso Senhor fala aqui tem a função de despertar a fé, e juntamente com outros sinais, tornar a fé compatível com razão. Diz o Catecismo da Igreja Católica (n.156): "Para que o obséquio de nossa fé fosse conforme a razão, Deus quis que os auxílios interiores do Espírito Santo fossem acompanhados das provas exteriores da sua revelação, por isso, os milagres de Cristo e dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da igreja, sua fecundidade e estabilidade constituem sinais certíssima da Revelação, Por isso, os milagres de Cristo e dos santos, as profecias, a propagação e a santidade da igreja, sua fecundidade e estabilidade constituem sinais certíssima da revelação, adaptados à inteligência de todos, motivos de credibilidade que mostram que o assentimento de fé não e de modo algum um movimento cego de espírito."
São Paulo acrescenta, nos mostrando a necessidade do anúncio do Santo evangelho: "Se com a tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e creres que Deus o ressuscitou do mortos, serás salvo. (...) Porém, como invocarão aquele em quem não tem fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Romanos 10, 9.14-15)
Aparentemente, pode parecer que esse chamado de anunciar a Palavra de Deus é dirigido somente à hierarquia da Santa Igreja: ao Papa, aos Bispos, aos Sacerdotes, aos Diáconos...mas isso não corresponde à realidade! O chamado de anunciar à Palavra de Deus é dirigido também aos demais membros da Santa Igreja. O próprio Sagrado Magistério da Igreja se pronunciou sobre isso, no Concílio Vaticano II, quando nos ensina: "Cristo, o grande Profeta que, pelo testemunho de sua vida e pela força da sua palavra, proclamou o reino do Pai, cumpre o seu múnus profético até à plena manifestação da glória, não apenas por meio da hierarquia, que ensina em seu nome e com o seu poder, mas também por meio dos leigos, aos quais estabelece suas testemunhas e aos quais dá o sentido da fé e a graça da palavra (cf. At 2,17-18; Ap 19,10), para que façam brilhar a força do Evangelho na vida cotidiana, familiar e social."
A pregação é um dos elementos importantes para o funcionamento de um grupo de oração (nos moldes que temos muitos hoje), e ocupa um lugar fundamental também em encontros e missões de evangelização.


-Francisco Dockhorn 

Formação para Ministério de Música

 

Ministros da música: é preciso ter um ouvido para a música e outro para Deus


Certo dia, um amigo, que gostava muito de música e frequentava a paróquia e o grupo de oração, perguntou-me: "O que é necessário para entrar no ministério de música?". Apesar da pouca experiência como ministro de música, a resposta me veio logo à boca. "É preciso ter dois ouvidos: um para a música e outro para Deus".
Muitas pessoas se admiram com o ministério de música por alguns motivos, tais como: o poder que a música tem de envolver os nossos sentimentos e prender a nossa atenção; a beleza dos cânticos e instrumentos; o estar "à frente" diante do grupo de oração; entre outros. E muitas dessas pessoas desejam também fazer parte desse ministério.
O primeiro passo a dar é saber se tenho o "dom". Pessoas já nascem com ele e durante a vida o aperfeiçoam, principalmente no que diz respeito ao cantar. É importante verificar se tenho noções de ritmo, melodia, afinação, tanto para cantar quanto para tocar. Nesse caso chamo essas características de ter ouvido para a música.
Como é precioso, e até mesmo necessário, entrarmos numa escola e poder estudar música, aprender e aperfeiçoar o instrumento, conhecer e aplicar técnicas vocais, entre outros. Se você tem condições de fazer aula, não perca tempo, invista nisso. Devemos dar o melhor para Deus. Pratique muito, ensaie, amplie o seu repertório, aprenda novas canções, enfim, invista no dom. O dom de Deus cresce em nós à medida que o praticamos.
Até aqui, demos um passo por meio do qual descobrimos que somos músicos. No entanto, para sermos ministros de música precisamos ter ouvido para Deus. Assim como o nosso ouvido precisa estar afinado para a música, como servos de Deus, ele também precisa estar afinado para a voz do Senhor. Servimos ao Rei dos reis, por isso, precisamos escutar o que Ele tem para nos dizer, Suas ordens, Seus desígnios e desejos.
Com ter um ouvido para Deus e aperfeiçoá-lo? Por meio da oração. Somente com uma contínua e crescente vida de oração, somos capazes de nos tornar íntimos do Senhor, escutar a Sua voz e permitir que Ele nos use de acordo com Sua vontade. Por isso, ao passo que você estuda a música, tenha uma vida de oração.
De músicos o nosso mundo está cheio, homens e mulheres de vozes belíssimas que nos encantam com suas canções, que causam nossa admiração com seu instrumento, mas não preenchem nosso coração, pois essa ação somente Deus pode realizar.
A natureza nos deu dois ouvidos, que seja um para a música e outro para Deus. Esse é o ministro de música!
Deus abençoe,

"Tamo junto!"

Emanuel Stênio
Fonte: Canção Nova


  FORMAÇÃO PARA MINISTRO DE DANÇA.

Jesus nos deu uma ordem: "Ide e pregai o Evangelho", é para isto que devemos usar as nossas habilidades.

A dança é para expressar, louvar e adorar a Deus e impactar o mundo com nossa expressão corporal chamando-o para o reino. "Porque fostes comprados por alto preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo" (I Coríntios 6:20).

Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se aquecer e comunicar.
Considerada a mais antiga das artes, a dança é também a única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função
Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo seguindo uma certa relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.

Toda vez que nos colocamos perante a Igreja para ministrar com dança, é como se nosso coração tivesse uma expectativa de saber como Deus irá receber o nosso louvor. Cada vez que entramos na presença do Senhor, tudo parece novo e sua presença sempre nos traz coisas novas.

Devemos lembrar também que há um grande mover de Deus nas artes nesses últimos tempos, com a restauração da espontaneidade e expressividade no meio da Igreja. A expressão do nosso coração nos dá a oportunidade de chegarmos a Deus com todo o nosso ser, com tudo o que temos e o que somos, afinal somos livres pela graça de Jesus!

Uma condição essencial e obrigatória para o ato da adoração é a santidade. Não há nada que agrade tanto o coração do Pai do que uma adoração sincera, verdadeira e pura. A dança também pode expressar este tipo de adoração.

Muitas vezes não entendemos que Deus criou todas as coisas, e não "só algumas" e todas as coisas são para o reino Dele. Às vezes costumamos limitar a presença de Deus em nosso meio achando que Ele se manifesta da maneira como pensamos ou queremos. Assim impomos situações e criamos preconceitos, sem saber que Deus pode receber o nosso louvor independente da arte que está sendo utilizada (música, dança, mímica, teatro etc).

A dança é uma possibilidade de linguagem. Na Bíblia podemos encontrar inúmeras citações sobre a dança usada para o louvor e nos momentos de celebrações. O povo de Deus, no Antigo Testamento, por exemplo, dançava em suas festas com expressão de júbilo e agradecimento diante do Senhor. No livro de Samuel podemos observar que Davi adorava a Deus com todas as suas "forças" e é assim que temos que adorar a Deus, com todas as nossas forças. Foi o mesmo Davi que dançou e saltitou alegremente quando a Arca chegava em Jerusalém.

Creditos: Comunidade Católica Shalom


                             
                              
Formação para Ministério de Intercessão


MARIA, MEDIANNEIRA DE TODAS AS GRAÇAS
Certa vez, Maria e Jesus foram convidados para participar de um casamento (cf. Jo 2,1-12). Depois, no decorrer da festa o vinho acabou. Era uma situação embaraçosa para os noivos e iria marcar negativamente o começo daquela família. Maria intercede junto a Jesus, que responde: “Mulher, isso compete a nós?” Contudo, ela não se dá por vencida, pois conhece a bondade do filho, acredita e confia nela. Intercede então junto aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
Maria é o que é por escolha de Deus. Não é mérito dela, mas graças do Espírito Santo. Por meio de Eva, a morte entrou no mundo; por meio de Maria nos veio o Salvador, o vencedor da morte, o Príncipe da vida. Nela se cumpre a promessa de Deus contra o diabo: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). Ela é a mulher que esmaga com seu filho a cabeça do maligno. Por isso, Jesus a chama mulher.
A salvação veio ao mundo, e o mundo não se abriu para recebê-la. Quis Deus concebê-la por meio de uma mulher que lhe abriu o coração. Maria não é, portanto, uma mulher qualquer. Ela é a escolhida de Deus. Ela é a mãe do Senhor.
Quando o arcanjo Gabriel apareceu-lhe, saudou-a com verdadeira reverência. Proclamou-a cheia de graça. Em outras palavras, dizia-lhe: Encontras-te graça diante de Deus. O favor divino está contigo. O Senhor voltou seus olhos para ti. Deus mesmo está contigo e te favorece. Quem teria o desplante de tratar de qualquer forma aquela cujo anjo declarou que o poder do Altíssimo nela se manifestaria?
Pelo “sim” de Maria a salvação entrou no mundo. A Escritura dá testemunho em seu favor: “Tu és bendita mais que todas as mulheres. De onde me vem a honra de vir a mim a mãe do meu Senhor!” Isabel, diz o evangelista Lucas, estava cheia do Espírito Santo quando exclamou estas palavras. A criança em seu ventre exultou no Espírito pela saudação de Maria. Essa é aquela a quem Jesus chama “mulher”.
Nós reconhecemos Maria como medianeira de todas as graças porque Jesus, o autor de toda graça, nos veio por meio dela. O “sim” de Maria abriu um canal pelo qual a salvação entrou no mundo, e com ele todo bem e toda graça. Cristo entrou no mundo por graça de Deus, mas nos foi entregue pelas mãos de Maria.
Como afirma a Sagrada Escritura, só existe um mediador (intercessor) entre Deus e os homens: Jesus (cf. I Tm 2,5). Sim! É verdade, mas nós somos intercessores nele. Sem Cristo não há intercessão; mas nele nossa intercessão é poderosa. A começar pela intercessão de Maria. Quando os cristãos atribuem à mãe do Senhor o título de “onipotência suplicante”, estão afirmando que “ela tudo pode enquanto pede”. Jesus mesmo disse que para quem crê nada é impossível e ninguém acreditou mais do que ela.
Se aqueles que creem em Jesus pedem a intercessão uns dos outros e oram uns pelos outros a fim de serem curados... por que não pediriam a intercessão daquela que o anjo afirmou ser amiga de Deus?
Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos. Na eternidade, todos os que foram salvos se encontraram na presença de Deus e podem pedir ao Senhor em nosso favor. Maria faz isso. Ela ora por nós. Intercede pelos simples. Sobretudo, assiste às famílias e aos casamentos. Ela nota quando as coisas não vão bem e intervém misericordiosa junto a Jesus. Ela não busca a própria glória; não aponta para si mesma, mas diz: “Fazei o que Jesus vos disser”. Ela se preocupa que a ninguém falte a graça de Deus.
Maria nos ensina a orar, mas mostra-nos principalmente que a força da oração se manifesta mais vivamente na intercessão. Fazer oração de intercessão é unir-se a Jesus, que não cessa de interceder.

Mendes, M. O Dom da Cura. Coleção Dons do Espírito. Editora Canção Nova, São Paulo, 2010, 10º edição.


Formação para Ministério de Teatro
                            

O poder do Evangelizador de Teatro.


Formação para Ministério de Teatro
                            

O poder do Evangelizador de Teatro.


O teatro Cristão que salva vidas:
 A arte é a expressão do interior do homem e todos sabem que as palavras convencem mas o testemunho arrasta. Então o que falar sobre a capacidade ou a força que o teatro tem na evangelização?

O que é o teatro? Não é exatamente a arte de interpretar um personagem e levar o publico a entrar na vida e na historia daquele ou daqueles personagens? Quantas vezes já vimos nossos irmãos brasileiros chorando por causa de um personagem de novela ou odiando por causa de um personagem? Ou ate mesmo mudando seus conceitos por causa da identificação e amor que criam por um personagem?

Agora transfira toda essa capacidade de envolver e convencer as pessoas através de personagens e historias imaginárias ou no máximo humano, para um teatro que utilize a força e a graça de personagens ou textos bíblicos. Isaías diz que a palavra de Deus é como a chuva que cai e não sobe ao céu sem antes dar o seu devido fruto.

O Teatro cristão traz toda possibilidade de uso da arte, que por si já é envolvente e potencialmente transformadora, aliada a força da Palavra de Deus, dos seus personagens e de toda graça que ela contém.
Pela força sobrenatural contida na eleição de um grupo de teatro e por um desejo permanente de Deus revelar-se aos seus filhos amados, temos no teatro cristão um método eficaz e envolvente de evangelização.

Talvez nem todos aceitem um convite para uma pregação ou um ensino sobre as coisas de Deus. Torna-se mais atrativo um convite para uma peça de teatro e se esta for realizada com arte e unção, temos uma combinação perfeita para uma experiência do público com o Senhor da arte.

Se as pessoas se emocionam e se identificam com personagens de atores que criam, inventam um personagem totalmente fictício e que na maioria das vezes não tem nada a ver com sua alma, com a sua verdade humana, muito maior será o grau de identificação e emoção de um público com um personagem criado a partir do desejo de levar este povo àquela experiência com o amor de Deus, que é verdade na vida do ator cristão.

O teatro cristão pode ter personagens totalmente imaginários, mas a base inspiradora de toda e qualquer peça de evangelização é a Palavra de Deus e os ensinamentos da Igreja, e o objetivo do trabalho não é somente a diversão ou a informação, mas sim o desejo de levar ao encontro com a verdade e a vida verdadeira, Jesus Ressuscitado!

 Por isso o desafio do teatro cristão é grande. Precisa aliar talento, chamado, vocação, técnica, inspiração e testemunho de vida e de fé. É preciso estar atento para emprestar seu corpo, sua voz, seu olhar, enfim todo o seu ser para o Senhor que continua salvando e amando seu povo. É um mistério. No teatro natural, a pessoa do ator sai de cena e assim dá a vida ao personagem. No teatro cristão, como ministério, o ator sai de cena para dar a vida ao personagem, mas o personagem serve apenas de canal, porque em um determinado momento até o personagem tem que sair de cena para dar a vez ao Espirito Santo que tem a capacidade de entrar nos locais escuros como luz, de irrigar o que está seco, de saciar o que está sedento, de chamar à vida o que está morto. É o momento da unção, onde acontece o inimaginável e todos não tem outra coisa a fazer senão aplaudir o Deus que salva, a aclamar com gritos de bravo!, bis!, Gloria! Àquele que usa de todos os meios para dar-nos a vida e vida em abundancia.

  Deixe-se usar pelo Senhor que tudo pode e é digno de honra, gloria e louvor.

Um abraço fraterno

Luiz carvalho, Comunidade Recado